Os cheiros do corpo dela, eles dizem que sim. Minha língua investigando seus lábios, o por detrás das orelhas, as curvas do braço, da cintura, da explosão contida do corpo dela. O cheiro do corpo de J. não é decifrável. O que será palpável naquele corpo? Não vou saber dividir e nomear seus fragmentos. Acho, acima de tudo, que não quero. Porque as coisas, em verdade, são divisíveis. Não consigo, deus, ter o corpo de J. com face de uma ideia. Que, sim, J. só pode ser inteira: J. não é definitivamente uma mulher que se possua, que se tenha, que se nomeie. O nome maior de J. não é J.: é:
domingo, 24 de outubro de 2010
J.
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Um comentário:
Sinto uma saudade do Christian, como dos seus outros corpos (mentes).
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